De perfil versátil, a levedura nutricional vai dos pães à cerveja. Usada para preparo de comidas ou até na indústria alimentícia, ela pode ser considerada um alimento funcional e ajudar na dieta com uma dose a mais de vitaminas, minerais e antioxidantes.

Não à toa, o ingrediente é frequentemente buscado para elaborar produtos veganos com maior valor nutritivo. Em função do sabor, também é apreciado para gerar características próximas ao queijo, ou como temperos para salada.

O levedo, porém, tem um custo relativamente elevado frente a outros produtos, o que o torna um pouco menos rotineiro para muitas pessoas.

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Levedura nutricional ou fermento?

Apesar do nome diferente, a levedura nutricional é, de fato, um fermento propriamente dito, constituído principalmente por um fungo chamado Saccharomyces cerevisiae. Os fermentos biológicos comuns – aqueles em sachê, nas gôndolas de mercado – frequentemente usam o mesmo tipo de organismo.

Normalmente, esse tipo de fungo é utilizado por uma característica específica: a fácil propagação, não só nos pães, mas na elaboração de cervejas e vinhos também.

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Referir-se à levedura por esse nome ajuda a diferenciá-la do termo “fermento”, que pode fazer menção tanto ao produto biológico quanto aos químicos. A levedura em si são células de fungos que “atacam” os açúcares da massa, transformando-os em gás carbônico e “inchando” o pão, por exemplo.

No caso da chamada levedura nutricional, o organismo pode passar por uma forma de secagem, é inativado e vendido em flocos ou em pó, por vezes com adições de sabor. Essa versão não vai fazer crescer bolos.

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Levedura nutricional e saúde

As leveduras em si já são utilizadas na indústria como alternativa saudável para alimentos e suplementação, por possuírem elevado acúmulo de vitaminas e aminoácidos, além de propriedades antioxidantes.

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A levedura nutricional pode chegar a cerca de 30% de proteína bruta em matéria seca, podendo alcançar bem mais do que isso dependendo da forma como é produzida. Além disso, seu perfil de aminoácidos – compostos que formam as proteínas, também é bem equilibrado.

E é nutritiva! Pode ser uma boa opção para ajudar na meta de micronutrientes, como ferro, importante na prevenção da anemia ferropriva. Além disso, o selênio, também presente, é responsável por ajudar no funcionamento de enzimas envolvidas na defesa antioxidante e no metabolismo do hormônio da tireoide, enquanto o zinco, em grande quantidade, faz parte de inúmeras enzimas e funções no corpo.

A levedura também representa uma opção para integrar um pouco mais de vitaminas B12 e D à dieta.

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É importante ressaltar que, apesar de ser um produto funcional e com um perfil nutricional bem interessante, ele normalmente é consumido em quantidades pequenas.

Portanto, a levedura não deve ser sua única fonte dos nutrientes listados acima. Especialmente se a sua dieta tiver algum tipo de restrição, o ideal é contar com acompanhamento profissional para garantir que não há qualquer deficiência na sua alimentação.

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