As cirurgias plásticas nos pés não se diferem das outras de motivação estética: muita gente procura os procedimentos em busca de pés menores ou que se adequem a certos tipos de sapato, especialmente os de salto alto e bico fino.

No entanto, o procedimento nos pés exige ainda mais cautela do que já é habitual para procedimento estéticos em geral.

Inclusive, vale diferenciar: a plástica nos pés é um procedimento cirúrgico, sem relação com as práticas de podologia mais simples que buscam retirar pele morta e calosidades. Em geral, podólogos e pedicures podem oferecer uma “plástica dos pés”, mas não se trata de uma cirurgia propriamente dita.

Entenda melhor em quais casos essa cirurgia pode ser feita.

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Plásticas nos pés

As cirurgias plásticas nos pés podem ajudar a melhorar as características estéticas dos membros, mas seu principal objetivo é proporcionar conforto ao caminhar e garantir a qualidade da marcha.

A avaliação sobre esses procedimentos deve ser feita com cuidado, pois as cirurgias podem envolver incisões, manipulações em tendões e ossos e o uso de parafusos, placas e fios metálicos.

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Tal como em qualquer outro procedimento desse tipo, o pós-operatório pode levar a complicações que vão desde reações alérgicas, infecções e dores residuais até outras condições mais graves.

Dentre os problemas decorrentes de uma plástica nos pés estão edemas, falta de consolidação dos ossos e deiscências, nas quais as suturas podem se abrir e dificultar a cicatrização.

Quem deve fazer plástica nos pés?

As cirurgias nos pés podem ser feitas para corrigir alterações nas unhas, deformidades nos ossos e articulações e retirar calosidades.

Esses problemas podem ser resultado de fatores intrínsecos dos pacientes, como problemas de artrite reumatoide, gota, frouxidão ligamentar e traumas nos ossos. Os procedimentos são indicados no tratamento de algumas condições, principais para a correção de hallux valgus, popularmente conhecidos como joanetes.

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O joanete é um dos problemas mais comuns nos pés dos adultos e ocorre principalmente devido a fatores externos, como o uso de calçados que provocam deformações na articulação do primeiro dedo do pé, também chamado de dedão ou hálux.

O problema também pode ocorrer devido a outros fatores como doenças degenerativas, predisposição genética e alterações neurológicas. Por isso, a cirurgia é avaliada de acordo com cada indivíduo, levando em consideração problemas em outras partes do pé, gravidade da deformação, sintomas, idade e expectativas do paciente.

Similar ao joanete no dedão, um problema frequente é o joanete do quinto dedo, também chamado de bunionette ou joanete do alfaiate. Os fatores que levam ao joanete do quinto dedo são múltiplos, mas geralmente são resultado do atrito constante entre o dedo e o calçado, provocando constantes inflamações, calos e bursites que geram os sintomas.

Outros problemas nos pés que podem precisar de uma cirurgia plástica são as deformidades nos dedos que estão longos ou curtos demais, gerando condições chamadas de “dedo em malho”, “dedo em martelo” e “dedo em garra”. Nesses casos, a articulação do dedo fica comprometida gerando calos e alterações anatômicas.

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Essas condições podem resultar dos mesmos fatores mencionados anteriormente, bem como por fraturas, diabetes, anomalias congênitas, psoríase, lesões diversas, entre outras.

Qual profissional faz a cirurgia plástica nos pés?

Como o diagnóstico sobre o estado do paciente e a necessidade de um procedimento nos pés deve ser avaliado com cautela, o profissional mais indicado para fazer uma cirurgia deste tipo é o ortopedista com especialização em cirurgia ortopédica.

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