
Não é simples comunicar a uma gestante que seu bebê tem uma malformação congênita no coração. Pensando em tornar esse momento mais compreensível e acolhedor, pesquisadores do Laboratório de Biodesign da PUC-Rio desenvolveram uma abordagem inovadora: utilizar impressões 3D de corações fetais para apoiar o pré-natal.
O processo começa com o exame de ecocardiografia, que gera imagens detalhadas do coração do feto. Essas imagens são então processadas por um software que reconstrói o órgão camada por camada, evidenciando suas características e eventuais anomalias.
Com base nesse modelo digital, uma impressora 3D cria uma réplica física — em tamanho real e também em versão ampliada — que pode ser manuseada por médicos e apresentada às gestantes.
Ao ver e tocar o modelo do coração do próprio bebê, as mães compreendem melhor o diagnóstico, reduzem a ansiedade e se sentem mais próximas do filho e da equipe médica. O projeto-piloto foi considerado um sucesso e revela o poder da tecnologia quando usada para promover empatia, acolhimento e engajamento.
O trabalho, intitulado “Utilização de modelos físicos do coração fetal na assistência pré-natal”, venceu a categoria Engajamento e Empoderamento do Paciente do Prêmio VEJA SAÚDE & Oncoclínicas de Inovação Médica 2025.
Assista ao vídeo e descubra como a impressão 3D está ajudando a transformar o cuidado com mães e bebês desde os primeiros batimentos.
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