A angioplastia é um procedimento que tem como objetivo restabelecer o fluxo de sangue no coração, desobstruindo a artéria coronária. O tratamento também é conhecido como intervenção coronária percutânea.

A técnica é considerada minimamente invasiva, pois é feita através do cateterismo, reduzindo as chances de complicações. A angioplastia permite a desobstrução das artérias no coração sem a realização de uma cirurgia.

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Como é feita a angioplastia?

O procedimento é feito por meio de cateterismo, exigindo os mesmos cuidados. Mas, enquanto o cateterismo em si tem o objetivo de diagnosticar problemas, com uma microcâmera para observar os vasos, a angioplastia já é feita com o objetivo de tratá-los.

Para acessar a coronária, realiza-se a punção de uma artéria, geralmente na região da virilha ou do punho. Na sequência, é inserido o cateter, um tubo flexível muito fino. Para desobstruir o fluxo sanguíneo, a angioplastia pode ser realizada com balão ou com stents.

Na angioplastia com balão, a ponta do cateter conta com um “balonete”, que, após ser posicionado no local desejado, pode ser inflado diversas vezes para promover a abertura da artéria.

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Nos últimos anos, porém, a técnica com o uso isolado do balão tem perdido espaço, e há preferência por já aproveitar o procedimento para aplicar stents, pequenas malhas metálicas posicionadas no ponto obstruído do vaso sanguíneo.

Os stents são considerados uma solução mais permanente, que reduz as chances de o fluxo voltar a ser impedido naquela região.

Como qualquer procedimento, há riscos de complicação – em cerca de 5% dos casos, pode ocorrer uma oclusão aguda da artéria nas horas seguintes ao procedimento, exigindo uma intervenção imediata.

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Por isso, os pacientes devem ficar em observação hospitalar (normalmente, por um ou dois dias após o procedimento), podendo estender a permanência por mais tempo conforme as características de cada caso.

Quando o procedimento é indicado?

A angioplastia é indicada para casos de aterosclerose, quando há obstrução significativa dos vasos sanguíneos, o que eleva os riscos de emergências como AVC e infarto.

Ela muitas vezes é feita de forma emergencial após um infarto, mas é indicada de modo preventivo quando o problema já foi identificado antes de uma crise. Pacientes com angina são candidatos à angioplastia, que também costuma resolver as dores no peito logo após o procedimento.

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