O uso da aspirina na gravidez, em altas doses, pode causar aborto espontâneo ou malformações no feto quando usada no primeiro 1º da gestação, ou aumentar o risco de problemas cardíacos no bebê, ou complicações durante o parto, quando usado no 3º trimestre.

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No entanto, a aspirina quando tomada em baixas doses, geralmente entre 60 mg a 100 mg, durante toda a gravidez, não é prejudicial, podendo ser recomendado pelo obstetra para gestantes com risco de pré-eclâmpsia.

Por isso, é importante ter a orientação do obstetra durante toda a gestação, evitar o uso de remédios por contra própria, e tomar a aspirina somente se recomendado pelo médico, após avaliação do estado de saúde da mulher e fatores de risco para pré-eclâmpsia.

Imagem ilustrativa número 1

Dose segura de aspirina na gravidez

Para usar a aspirina na gravidez, as doses normalmente recomendadas são:

Assim, a aspirina na gravidez pode ser usada em doses baixas, conforme indicação do obstetra.

Marque uma consulta com o obstetra mais próximo para verificar se é seguro usar a aspirina:

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Quando é indicada

O uso da aspirina na gravidez em baixas doses pode ser indicado pelo obstetra para prevenir a pré-eclâmpsia em gestantes com alto risco de pré-eclâmpsia.

Nesses casos, seu uso deve ser iniciado entre 12 e 28 semanas de gravidez e continuado até o parto.

Além disso, também é indicado para gestantes que apresentam mais de um fator de risco moderado para pré-eclâmpsia, como gravidez após os 35 anos, primeira gestação, obesidade, gravidez de gêmeos ou histórico familiar de pré-eclâmpsia, por exemplo.

Leia também: Pré-eclâmpsia: sintomas, tratamento e riscos para o bebê

tuasaude.com/sintomas-de-pre-eclampsia

É seguro?

O uso da aspirina na gravidez em qualquer trimestre da gestação para prevenir a pré-eclâmpsia é seguro, quando usado em baixas doses, e com orientação do obstetra.

É importante ressaltar que a aspirina em baixas doses não atravessa a placenta e não aumenta o risco de sangramentos e deve ser tomada sempre que houver indicação médica para prevenir a pré-eclâmpsia.

Outras alternativas à aspirina

Para combater a febre e a dor durante a gravidez, o único remédio recomendado é o paracetamol, que é um analgésico indicado para o alívio da dor.

No entanto, recomenda-se entrar em contato com o obstetra que faz o acompanhamento pré-natal para garantir o uso seguro e na dose correta durante a gravidez. Saiba como tomar o paracetamol na gravidez. 

Ainda assim, é importante usar o paracetamol na menor dose possível e pelo menor período de tempo, já que existe um pequeno risco de afetar o normal desenvolvimento do bebê.

Remédios caseiros contra febre e dor na gravidez

Alguns remédios caseiros contra febre e dor na gravidez são:

  • Febre: é mais indicado adotar estratégias simples como tomar banho, molhar os pulsos, as axilas e a nuca com água fresca e usar menos roupa, descansando num local bem ventilado;
  • Dor: tomar o chá de camomila que tem ação calmante ou aproveitar a aromaterapia com lavanda que tem o mesmo efeito. Confira os chás que a grávida não deve tomar na gravidez. 

É importante consultar o obstetra sempre que surgir dor ou febre na gravidez, para que seja identificada a causa, e indicado o tratamento mais adequado.

Criado por:
Equipe Editorial do Tua Saúde

Equipe editorial constituída por médicos e profissionais de saúde de diversas áreas como enfermagem, nutrição, fisioterapia, análises clínicas e farmácia.

Histórico de atualizações

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  • 5 de fevereiro, 2025 (Versão atual)

  • 9 de agosto, 2023

  • 20 de outubro, 2022

  • 17 de agosto, 2020

  • 4 de outubro, 2010

    Revisão clínica por Marcela – Biomédica

  • Criado em
    outubro, 2010

Bibliografia
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Fonte

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