O tratamento após o infarto envolve o uso de remédios, trombólise ou cirurgia, para melhorar a circulação do sangue para o coração, devendo ser iniciado o mais rápido possível assim que surgem os sintomas.


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O infarto, ou ataque cardíaco, pode ser identificado através de sintomas como dor forte no peito, mal estar geral e sensação de falta de ar, por exemplo.

Leia também: 10 sintomas de infarto (e quando ir ao médico)

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O tratamento do infarto é feito pelo cardiologista, no hospital, onde são adotadas medidas rápidas e feito o monitoramento, para evitar complicações e sequelas graves, que podem colocar a vida em risco.


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10 tratamentos após o infarto

Os principais tratamentos após o infarto são:

1. Uso de remédios

O uso de remédios para infarto é iniciado imediatamente quando a pessoa chega no hospital, para melhorar a circulação do sangue para o coração e aliviar os sintomas.

Os principais medicamentos para infarto são:

  • Antiagregantes plaquetários, como ácido acetilsalicílico (AAS) ou clopidogrel;
  • Anticoagulantes, como heparina;
  • Analgésicos, como morfina;
  • Nitratos, como a nitroglicerina.

Outros medicamentos, como anti-hipertensivos, também podem ser indicados para diminuir o esforço do coração para bombear o sangue ou caso a pressão fique muito baixa podem ser administrados epinefrina ou noradrenalina, por exemplo.

Após o tratamento inicial, medicamentos anticoagulantes, anti-hipertensivos e para controlar o colesterol, podem ser recomendados por um período de vários meses ou anos, de acordo com a indicação do cardiologista. 

2. Oxigenoterapia

A oxigenoterapia consiste em fornecer oxigênio através do cateter nasal, sendo também iniciado imediatamente assim que a pessoa chega no hospital.

Esse tipo de tratamento permite aumentar os níveis de oxigênio no sangue, reduzindo o esforço do coração para fornecer oxigênio para os tecidos.

Em alguns casos, pode ser necessário usar a máscara de oxigênio ou até mesmo utilizar a ventilação mecânica.

Leia também: Ventilação mecânica: o que é, para que serve, tipos e riscos

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3. Terapia trombolítica

A terapia trombolítica para infarto, ou trombólise, pode ser indicada pelo médico em até 6 horas do início dos sintomas.

Esse tipo de tratamento consiste no uso de medicamentos na veia, como a alteplase e estreptoquinase, para dissolver o coágulo que está obstruindo a coronária e, assim, melhorar a circulação de sangue para o coração. 

Leia também: Alteplase: para que serve e como usar

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4. Cateterismo cardíaco

O cateterismo cardíaco é um procedimento médico para ataque cardíaco que serve para visualizar a presença de coágulos ou trombos no interior das artérias coronárias do coração.

Esse procedimento é feito introduzindo um cateter em uma artéria na virilha ou braço até chegar ao coração. Veja como é feito o cateterismo cardíaco. 

Caso o médico visualize alguma obstrução nas coronárias, pode ser realizado outro procedimento, a angioplastia.

5. Angioplastia

A angioplastia é um procedimento médico para infarto, feito pelo cardiologista, para desobstruir as artérias coronárias e normalizar a circulação de sangue para o coração.

Se necessário, durante a angioplastia pode ser colocado um stent, que é um dispositivo que ajuda a manter a coronária aberta e evitar que se feche novamente.

Leia também: Angioplastia com Stent: o que é, riscos e como é feita

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6. Cirurgia de revascularização

Em alguns casos, pode ser necessária a realização da cirurgia de revascularização, como a ponte de safena, que pode ser indicada quando a angioplastia não é suficiente para melhorar a circulação ou no caso de obstruções graves nas coronárias.

No caso da ponte de safena, a cirurgia consiste na retirada de um pedaço da veia safena, localizada na perna, para substituir a parte obstruída da coronária do coração, tornando possível o fluxo de sangue para o órgão. 

Leia também: Ponte de safena: o que é, para que serve, como é feita e recuperação

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7. Fisioterapia após infarto

O tratamento fisioterapêutico após o infarto, quando indicado, geralmente é iniciado ainda no hospital, após a liberação do médico cardiologista.

Esse tipo de tratamento para ataque cardíaco pode envolver:

  • Exercícios respiratórios para fortalecer os pulmões;
  • Alongamentos musculares;
  • Subir e descer escadas;
  • Exercícios para melhorar o condicionamento do corpo.

A intensidade dos exercícios varia de acordo com a fase da reabilitação que a pessoa se encontra.

No entanto, inicialmente pode ser recomendado 5 a 10 minutos de exercícios, 2 vezes por dia, evoluindo até que a pessoa consiga realizar 1 hora de exercícios por dia, o que costuma acontecer cerca 6 meses após o infarto.

8. Alterações nos hábitos de vida

As alterações nos hábitos de vida após infarto incluem parar de fumar, perder peso e adotar uma alimentação saudável. 

Essas medidas ajudam a reduzir o esforço do coração, melhorar o bombeamento sanguíneo e evitar um outro infarto.

Leia também: 7 hábitos essenciais para evitar infarto e AVC

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Além disso, é importante praticar atividades físicas regularmente, desde que liberadas pelo cardiologista.

9. Cuidados após o infarto

Após o infarto, é importante retornar aos poucos às tarefas diárias, podendo realizar atividades como dirigir e voltar ao trabalho após autorização médica.

Além disso, é importante lembrar que é permitido ter relações íntimas normalmente, porque o esforço físico desta atividade não aumenta o risco de ter um novo ataque cardíaco.

10. Acompanhamento médico regular

O acompanhamento médico regular, com o cardiologista, é fundamental após o infarto para avaliar a saúde do coração.

Nesse acompanhamento, o médico deve solicitar exames de sangue, realizar a medição da pressão arterial e o eletrocardiograma (ECG).

Assim, é possível avaliar a eficácia do tratamento com remédios e as alterações no hábitos de vida, de forma evitar complicações após o infarto ou até o risco de outro ataque cardíaco.

O infarto tem cura?

O infarto não pode ser curado, no entanto, com o tratamento adequado é possível melhorar o funcionamento do coração e prevenir complicações, como insuficiência cardíaca, arritmias e até novos infartos. 

Além disso, adotar medidas como uma dieta saudável, parar de fumar e realizar atividades físicas regularmente também são fundamentais para prevenir complicações. Veja mais medidas para prevenir o infarto.

Confira no vídeo o que comer para prevenir o infarto:

O que comer para EVITAR INFARTO


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