Encefalite é o termo médico para a inflamação do cérebro. Na maioria das vezes, o quadro é causado por infecções virais, mas pode ser desencadeado ainda por outros micro-organismos, por efeitos colaterais de medicamentos ou em decorrência de tumores e reações autoimunes.
Embora acometa principalmente crianças e idosos, ela pode ocorrer em pessoas de qualquer faixa etária.
A encefalite é uma ocorrência grave, que requer atendimento médico emergencial. Se não for tratada com rapidez, pode gerar sequelas neurológicas ou ser fatal.
Principais causas
O mais comum é que a encefalite seja causada por infecções virais, provocadas por vírus como:
No entanto, outros vírus podem ser responsáveis pela encefalite, assim como diferentes tipos de infecções, doenças, reações ou até medicamentos, como:
- Infecções por bactérias, fungos ou parasitas;
- Doenças autoimunes;
- Efeitos colaterais de medicamentos ou de tratamento contra tumores;
- Reação a algum câncer.
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Sintomas
Por ter diferentes origens, cada tipo de encefalite pode apresentar sintomas específicos. De início, a doença pode ocasionar sintomas semelhantes aos da gripe.
Os indicativos mais comuns de encefalite são:
- Confusão mental;
- Perda de memória ou consciência;
- Febre alta;
- Dor de cabeça intensa;
- Convulsões;
- Desmaios;
- Alterações comportamentais;
- Dificuldades motoras, como na fala ou em movimentos;
- Rigidez na nuca, pescoço ou costas.
Crianças, pessoas idosas e quem tem problemas imunológicos correm mais risco de desenvolver encefalite.
A doença pode gerar complicações duradouras e até sequelas permanentes. Embora a encefalite não seja contagiosa de pessoa para pessoa, a infecção causadora da inflamação pode ser transmitida.
Diagnóstico e tratamento
Os sintomas da encefalite exigem atenção médica imediata.
Os especialistas mais adequados para realizar o diagnóstico são os neurologistas e infectologistas. Para isso, serão exigidos alguns exames clínicos, de sangue e de imagem para identificar a origem e definir o melhor tratamento para a condição.
Tomografia computadorizada, ressonância magnética, punção lombar e eletroencefalograma podem ajudar a descobrir o que causou a inflamação e descartar outros problemas.
O tratamento vai depender do tipo de encefalite, da severidade do quadro e da agilidade do diagnóstico. Ele costuma ter o objetivo de amenizar os sintomas, combater a causa e evitar sequelas. É importante que o manejo comece o mais cedo possível, para evitar agravamentos.
Em alguns casos de infecções virais, a encefalite pode ser revertida por conta própria e os medicamentos servem para aliviar os sintomas. Em situações mais graves, contudo, o paciente pode precisar de medicamentos específicos e internação hospitalar. Fisioterapia e reabilitação podem ser necessárias quando há sequelas.
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