A espondilite anquilosante é uma doença inflamatória que afeta a coluna vertebral e as grandes articulações do corpo, como quadril, ombros ou joelhos. Os sintomas mais comuns incluem dor nas costas ou quadril, rigidez da coluna, dificuldade para se movimentar e dor que melhora ao movimentar-se mas piora no repouso.


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Normalmente, a espondilite anquilosante, também conhecida como espondiloartrite axial radiográfica, inicia na articulação do quadril, ou na articulação do ombro e tende a ir agravando-se, afetando progressivamente todas as vértebras da coluna.

Leia também: Espondiloartrite axial: o que é, sintomas, causas e tratamento

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O tratamento da espondilite anquilosante é feito pelo reumatologista ou ortopedista, que pode indicar o uso de remédios anti-inflamatórios, analgésicos ou anticorpos monoclonais, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia.


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Sintomas de espondilite anquilosante

Os principais sintomas de espondilite anquilosante são:

  • Dor lombar que melhora durante o exercício e piora em repouso;
  • Rigidez matinal e dificuldade para virar o rosto para o lado;
  • Dor nas nádegas e/ou na parte de trás das pernas;
  • Dificuldade para respirar profundamente;
  • Dormência e/ou formigamento nos braços ou pernas;
  • Curvatura das costas, com projeção da cabeça para frente;
  • Dor ou sensibilidade que irradia para costelas, ombros, quadris, coxas, joelhos e/ou calcanhar;

A pessoa com espondilite anquilosante também pode apresentar Inchaço nas articulações, cansaço excessivo e apatia.

Os sintomas da espondilite anquilosante costumam surgir aos poucos e, ao longo dos anos, tornam-se mais comuns e frequentes.

Quando essa condição não é diagnosticada e tratada, a pessoa pode apresentar complicações como fasciíte plantar e uveíte, que corresponde à inflamação da úvea, que é a região do olho que compreende a íris, corpo ciliar e coroide.

Teste online de sintomas

A espondilite anquilosante é um tipo de artrite inflamatória. Para saber a chance de ter uma artrite inflamatória, por favor, selecione os sintomas que apresenta:

Este teste é apenas uma ferramenta de orientação, não servindo como diagnóstico e nem substituindo a consulta com o reumatologista, ortopedista ou clínico geral.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da espondilite anquilosante é feito pelo ortopedista ou reumatologista, através do exame físico, avaliação dos sintomas, histórico de saúde e presença de outras doenças como psoríase, doença inflamatória intestinal ou uveíte, por exemplo.

Caso deseje, pode consultar o especialista mais próximo, agendando uma consulta através da ferramenta a seguir:

Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Por norma também é indicada a realização de alguns exames de imagem, como raio X ou ressonância magnética da articulação sacroilíaca e da coluna.

O médico pode ainda solicitar a realização de exames de sangue, como proteína C reativa, velocidade de hemossedimentação (VHS) ou teste sorológico para o gene HLA-B27, já que está relacionado com a doença.

Possíveis causas

A causa exata da espondilite anquilosante ainda não é totalmente conhecida. No entanto, parece estar associada a uma mutação no gene HLA-B27, que pode provocar respostas anormais do sistema imunológico, causando alterações nos ossos da coluna, tórax, quadris, ombros, joelhos e cabeça.

No entanto, nem todas as pessoas que apresentam essa mutação, podem desenvolver a doença.

Alguns fatores que podem aumentar o risco de desenvolver a espondilite anquilosante são ter menos de 40 anos, histórico familiar dessa doença e ser homem.

Algumas doenças, como colite ulcerativa, psoríase, doença de Crohn, também parecem aumentar o risco da espondilite anquilosante.

Como é feito o tratamento

Conforme os sintomas e a gravidade da doença, o médico pode recomendar o seguintes tratamentos:

1. Exercícios físicos

A prática de exercícios físicos, como natação, pilates, hidroginástica, corrida e dança, é fundamental no tratamento, pois ajuda a manter as articulações em movimento, aliviando os sintomas inflamatórios e evitando a progressão da doença.

É importante que os exercícios sejam feitos com acompanhamento de um profissional de educação física, para evitar novas lesões e para que o treino seja realizado de acordo com as necessidades e limitações de cada pessoa.

Além disso, é importante evitar esportes mais exigentes para o corpo ou de contato, como lutas ou artes marciais.

2. Fisioterapia

A fisioterapia pode ser indicada pelo médico e deve ser feita com orientação do fisioterapeuta, com exercícios de alongamento e fortalecimento dos músculos das costas e abdômen.

As sessões de fisioterapia permitem melhorar a movimentação da articulação, promovem a flexibilidade e amplitude dos movimentos, além de ajudar a corrigir a postura, aliviando a dor e outros sintomas da doença.

3. Remédios

Os remédios geralmente recomendados pelo médico são:

  • Anti-inflamatórios, como ibuprofeno, diclofenaco ou naproxeno;
  • Analgésicos, como paracetamol;
  • Opioides, como codeína;
  • Corticoides, aplicados diretamente na articulação afetada;
  • Terapia biológica, com remédios anti-TNF, como etanercepte, adalimumabe, infliximabe, certolizumabe pegol ou golimumabe;
  • Imunossupressores, como sulfassalazina, metotrexato ou tofacitinibe.

O uso de remédios normalmente é indicado pelo médico quando os sintomas da espondilite anquilosante são intensos e interferem na qualidade de vida e realização das atividades do dia a dia.

4. Cirurgia

A cirurgia para espondilite anquilosante é recomendada pelo médico apenas nos casos mais graves, em que há dificuldade para realizar das atividades do dia a dia.

Dessa forma, pode ser indicado pelo médico a realização de cirurgia para corrigir o problema e colocar uma prótese para melhorar a amplitude dos movimentos.

Possíveis complicações

As principais complicações da espondilite anquilosante que podem surgir são:

  • Uveíte, que é uma inflamação nos olhos, causando visão turva ou embaçada e aumento da sensibilidade à luz;
  • Fraturas vertebrais por compressão;
  • Fibrose pulmonar;
  • Síndrome da cauda equina;
  • Problemas cardiovasculares.

Por isso, é importante fazer o acompanhamento com o médico e seguir corretamente o tratamento indicado pelo médico, de forma a evitar complicações da espondilite anquilosante.

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