Em um mundo em que nem sempre é possível seguir uma dieta balanceada, a comida fortificada com nutrientes se tornou uma mão na roda para evitar carências e descompassos na saúde.
Mas uma pesquisa japonesa sugere que a parcimônia é desejável até na hora de dosar e colocar substâncias em um alimento processado. A fortificação excessiva — principalmente de vitamina B6 — poderia gerar reveses ao organismo.
O trabalho se soma a um alerta emitido por cientistas australianos sobre a ingestão acima do ideal dessa vitamina incorporada a cereais, bebidas energéticas e cápsulas de multivitamínicos.
A ingestão além do que se espera pode gerar efeitos adversos, sobretudo ao sistema nervoso. Fica a dica para as indústrias. Como já sabemos, quando o assunto é vitaminas, mais não quer dizer melhor.
+Leia Também: Vitaminas demais, saúde de menos: o lado perigoso desses nutrientes
Olho na vitamina b6
Micronutriente tem aparecido em altas doses em produtos fortificados. Conheça mais detalhes sobre ele:
- Nome científico: Piridoxina
- Função: Fundamental para o desenvolvimento cerebral e reações químicas dentro do corpo, como as que interferem na imunidade e na síntese hormonal
- Alimentos ricos: Mandioca, espinafre, amendoim, laranja, banana, peixes, camarão etc.
- Risco do excesso: Atrapalha a digestão e prejudica os nervos, gerando neuropatias
Vitaminas são essenciais à saúde, mas entupir-se de suplementos e alimentos fortificados não é o caminho para ficar protegido. Quer tomar? Consulte um profissional
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