À primeira vista, a gigantomastia pode parecer uma boa notícia: afinal, seios grandes têm sido considerados há décadas um objeto de desejo por homens e mulheres, e não é à toa que os implantes de silicone fazem tanto sucesso. Mas a condição, caracterizada pelo crescimento excessivo e indesejado das mamas, exibe o outro lado dessa moeda.
O problema é raro, mas acaba levando a uma série de dificuldades. Além do desconforto estético, a gigantomastia também pode ocasionar um crescimento de origem desconhecida e “sem data para acabar”, reduzindo a sensibilidade dos mamilos, prejudicando a postura e causando dores nas costas em função do peso extra.
Conheça mais sobre essa alteração.
Como surge a gigantomastia?
A gigantomastia costuma estar relacionada a alterações hormonais ou de peso, sendo mais comum em associação com a gravidez, a obesidade ou a puberdade, por exemplo. Alguns medicamentos e doenças autoimunes também podem levar à alteração.
No entanto, muitos casos de gigantomastia surgem sem uma causa definida, e podem evoluir com rapidez surpreendente. Em 2024, ganhou notoriedade o caso de uma jovem paranaense de 21 anos que viu os seios chegarem a pesar 10 quilos em poucos meses.
Cirurgia é a única solução?
Quando as alterações nos seios começam a se tornar desconfortáveis, é fundamental procurar um médico mastologista para avaliar o cas. Além de confirmar que se trata de um crescimento anormal do tecido mamário, ele poderá solicitar exames para tentar compreender a origem do problema.
Em casos de crescimento excessivo, uma cirurgia de redução dos seios costuma ser o procedimento indicado.
Mas ele não é necessariamente o único caminho: dependendo da causa da gigantomastia e do estágio do crescimento, terapias hormonais podem ajudar a frear o processo.
Ainda assim, de acordo com o crescimento prévio, alguns tecidos excedentes podem precisar de remoção cirúrgica, conforme avaliação médica.
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