Glioblastoma é um tumor maligno que afeta o cérebro e/ou medula espinhal, causando sintomas como dor de cabeça, vômitos ou convulsões.


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Apesar de raro, esse tipo de câncer é a causa mais comum de tumores cerebrais malignos com origem cerebral, e é mais frequente em pessoas acima dos 45 anos, tendo uma grande capacidade de se infiltrar e crescer ao longo do tecido cerebral.

O tratamento do glioblastoma é feito pelo oncologista ou neuro-oncologista e, normalmente, envolve cirurgia, radioterapia ou quimioterapia ou terapia alvo, por exemplo.


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Sintomas de glioblastoma

Os principais sintomas de glioblastoma são:

  • Dor de cabeça;
  • Perda da força ou alteração do caminhar;
  • Alterações visuais ou da fala;
  • Dificuldades cognitivas, como de raciocínio ou atenção;
  • Alterações da personalidade, como apatia ou evitação social;
  • Vômitos;
  • Crises convulsivas.

Os sintomas do glioblastoma variam de leves a intensos, dependendo da sua localização no cérebro e tamanho.

À medida que a doença atinge fases mais avançadas, ou terminais, os sintomas podem se intensificar e comprometer a capacidade de realizações das atividades e cuidados diários.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico do glioblastoma é feito pelo neurologista ou clínico geral através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e exames neurológico, de imagem e laboratoriais.

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Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará.

Assim, podem ser solicitados exames, como ressonância magnética, que permitem visualizar o tumor, seu tamanho e localização. Porém, o diagnóstico definitivo é feito através da biópsia do tumor.

Quando o diagnóstico é confirmado, a pessoa é encaminhada para o oncologista ou neuro-oncologista para iniciar o tratamento. 

Grau do glioblastoma

O glioblastoma é classificado como grau IV pois cresce rapidamente, sendo um tumor considerado agressivo, já que tem capacidade de infiltrar e se espalhar ao longo do tecido cerebral. 

Esse tipo de tumor, na maioria das vezes, surge no próprio tecido cerebral, mas também pode ser causado pela transformação de tumores do tipo astrocitoma grau II ou III, por exemplo.

Possíveis causas

O glioblastoma é causado pela exposição prévia à radiação ionizante, levando as “células da glia”, que auxiliam na composição do cérebro e nas funções dos neurônios, a se multiplicarem de forma descontrolada.

Esse tipo de câncer cerebral, do grupo dos gliomas, é um tipo de tumor agressivo, podendo se espalhar pelos tecidos cerebrais.

Como é feito o tratamento

O tratamento do glioblastoma deve ser feito com orientação do oncologista ou neuro-oncologista, iniciado o mais precocemente possível após o diagnóstico.

Os principais tratamentos para glioblastoma são:

1. Cirurgia

A cirurgia para glioblastoma consiste na retirada de todo o tumor visível no exame de imagem, evitando-se deixar tecidos comprometidos.

Geralmente, a cirurgia é a primeira etapa do tratamento.

2. Radioterapia

A radioterapia é feita com emissão de radiação como tentativa de eliminação das células tumorais restantes no cérebro, após a cirurgia.

Leia também: Radioterapia: o que é, para que serve e efeitos colaterais

tuasaude.com/radioterapia

3. Quimioterapia

A quimioterapia é feita em conjunto com a radioterapia, melhorando a sua eficácia.

O quimioterápico mais utilizado para o glioblastoma é a temozolomida, que é capaz de atrasar a progressão da doença. Confira quais são e como lidar com os efeitos colaterais da quimioterapia.

Além disso, é importante ressaltar que têm-se buscado desenvolver novos remédios para melhorar a eficácia do tratamento do glioblastoma, como terapia gênica, imunoterapia e terapias moleculares, de forma a atingir melhor o tumor e facilitar a recuperação.

4. Terapia suporte

A terapia suporte é feita com o uso de remédios, como corticoides ou anticonvulsivantes, para aliviar alguns sintomas da doença.

As decisões sobre o tratamento do glioblastoma devem ser individualizadas, levando em consideração o quadro clínico ou a existência de tratamentos prévios, devendo-se priorizar sempre a qualidade de vida.

Glioblastoma tem cura?

Devido a sua agressividade e rapidez de crescimento, dificilmente é possível haver uma cura deste câncer, e na maioria das vezes há recidiva, ou seja, o tumor volta a aparecer, o que torna difícil as chances de cura.

É possível sobreviver ao glioblastoma?

O glioblastoma tem, em média, uma sobrevida de 14 meses, o que não é uma regra e é variável de acordo com a gravidade, o tamanho e localização do tumor, além das condições clínicas da pessoa.

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