Lenzetto é um medicamento usado na terapia de reposição hormonal, indicado para o alívio dos sintomas da deficiência de estrogênio em mulheres na pós-menopausa ou que entraram em menopausa devido à remoção dos ovários.
Essa medicação tem como princípio ativo o estradiol hemi-hidratado e está disponível como solução spray transdérmica, que é aplicada diretamente na pele e absorvida pela corrente sanguínea.
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O Lenzetto pode ser adquirido em farmácias apenas com receita médica e usado sob orientação do ginecologista, para reduzir o risco de efeitos colaterais, como dores de cabeça, náusea, sensibilidade nas mamas e alterações no ciclo menstrual.

Para que serve
O Lenzetto é indicado para terapia de reposição hormonal, em casos de:
- Mulheres na pós-menopausa, quando estão há pelo menos 6 meses desde a última menstruação;
- Menopausa cirúrgica, devido à remoção dos ovários.
Lenzetto é indicado para o tratamento dos sintomas causados pela diminuição dos níveis de estrogênio, como ondas de calor, suores noturnos e distúrbios do sono, especialmente quando afetam a qualidade de vida.
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O estradiol presente no Lenzetto é um hormônio semelhante ao produzido pelo corpo e quando aplicado na pele, é absorvido e entra na corrente sanguínea, ajudando a repor a deficiência de estrogênio.
Como usar
Para usar o Lenzetto, é preciso preparar o frasco antes da primeira aplicação, acionando a bomba três vezes com a tampa fechada e mantendo o frasco sempre na posição vertical.
Em seguida, limpe a pele onde o spray será aplicado, retire a tampa, segure o frasco na vertical sobre a pele e encoste o cone de plástico na pele. Pressione o botão até o final para liberar a dose.
A aplicação deve ser feita preferencialmente na parte interna do antebraço ou, se necessário, na parte interna da coxa, evitando sempre os seios e as áreas próximas.
Após aplicar o spray, é importante impedir que outras pessoas, especialmente crianças, toquem na região até que esteja completamente seca.
Também é indicado aguardar pelo menos 2 minutos para o produto secar antes de se vestir e 60 minutos antes de tomar banho ou lavar a região, sem esfregar ou massagear.
Além disso, o Lenzetto não deve ser usado em pele irritada ou machucada.
Posologia indicada
O tratamento com Lenzetto geralmente começa com uma borrifada por dia. Se o ginecologista considerar necessário, a dose pode ser aumentada para duas aplicações diárias, sendo que o máximo recomendado é de três borrifadas por dia.
Para garantir níveis hormonais estáveis, é importante aplicar o medicamento diariamente, sempre no mesmo horário.
Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns incluem:
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Dor de cabeça;
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Náusea;
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Sensibilidade ou dor nas mamas;
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Alterações no peso;
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Irritação na pele ou coceira;
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Sangramentos vaginais irregulares.
Entre os efeitos colaterais menos frequentes estão alterações de humor, tontura, alterações da visão, palpitações, inchaço, mudanças na pele, retenção de líquidos, cólicas, secreção vaginal.
Também pode ocorrer alterações de pressão arterial, cistos nos ovários, alterações nas funções do fígado e nos níveis de colesterol no sangue.
Pode haver efeitos graves, como aumento do risco de coágulos sanguíneos, trombose, infartos ou AVC, lesões no fígado ou problemas graves no sistema vascular.
Além disso, o uso prolongado, especialmente em mulheres com útero que usam estrogênio isolado ou em pessoas com fatores de risco, pode aumentar a chance de câncer de mama ou útero.
Quem não deve usar
Lenzetto não deve ser usado por crianças, mulheres grávidas ou que estejam amamentando e nem por pessoas alérgicas ao estradiol ou a qualquer componente da fórmula.
Além disso, seu uso é contraindicado para pessoas que tenham ou já tenham tido câncer de mama, câncer de endométrio, sangramento vaginal sem causa conhecida e hiperplasia endometrial não tratada.
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Também é contraindicado em casos de histórico de coágulos sanguíneos nas veias, como trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, ou distúrbios de coagulação, como deficiência de proteína C, proteína S ou antitrombina.
Essa medicação não deve ser utilizada por quem teve recentemente infarto, AVC ou angina, por pessoas com doença hepática ativa ou problemas no fígado que ainda não se normalizaram, nem por quem possui porfiria.
Caso qualquer uma dessas condições apareça pela primeira vez durante o tratamento, o uso deve ser interrompido imediatamente e um médico deve ser consultado.