Longevidade é a capacidade de viver mais tempo com saúde, autonomia e bem-estar. Alguns fatores interferem diretamente na longevidade, como alimentação saudável e equilibrada, prática de atividade física regular, dormir bem e manter relações sociais saudáveis.

Além disso, realizar atividades que estimulem a função cognitiva, como jogos de raciocínio e estratégia, ou simplesmente assistir a um filme e relatar para outra pessoa, e fazer exames regularmente, também são estratégias que contribuem positivamente para uma vida mais saudável a curto, médio e longo prazo.

Assim, ao manter bons hábitos de vida, é possível garantir uma maior qualidade de vida, de forma que o envelhecimento acontece de forma mais ativa e saudável e com menor risco de doenças crônicas.


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O que fazer para viver mais e melhor

Algumas dicas do que fazer para alcançar a longevidade são:

1. Ter uma alimentação equilibrada

A alimentação saudável e equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e legumes, fornece todos os nutrientes importantes para o bom funcionamento do corpo, contribuindo para a longevidade.

Além disso, a alimentação equilibrada é capaz de promover a formação e a manutenção das células envolvidas da imunidade, contribuindo para o equilíbrio do sistema imunológico e, consequentemente, diminuindo o risco de infecções.

Leia também: Alimentação saudável: o que é, benefícios e como fazer (com dicas)

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É também importante beber pelo menos 2 litros de água por dia e evitar os alimentos ultraprocessados, como molhos prontos, macarrão instantâneo, refrigerante, biscoitos e embutidos, já que são ricos em açúcar e gorduras saturadas e trans, que aumentam o risco de doenças crônicas. Saiba mais sobre os alimentos ultraprocessados.

2. Praticar atividade física regularmente

A prática regular de atividade física é fundamental para a longevidade, já que os exercícios ajudam a preservar os músculos, ossos e saúde metabólica, além de também contribuir para a circulação sanguínea e o bom funcionamento do sistema imunológico, e estimular a liberação de substâncias associadas com a sensação de prazer e bem-estar, como a dopamina, serotonina e endorfina..

Dessa forma, é interessante realizar algum exercício físico pelo menos 3 vezes por semana, podendo na rotina de atividades incluir exercícios aeróbicos, de força e/ ou de mobilidade.

Leia também: 16 benefícios da atividade física (e como começar)

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3. Manter um peso corporal saudável

O controle do peso corporal evita sobrecarga no sistema cardiovascular, no metabolismo e nas articulações, o que favorece uma vida mais longa com melhor qualidade.

Além disso, manter o peso dentro do adequado para a idade e altura ajuda a melhorar a qualidade do sono, a garantir mais energia para realizar as atividades do dia a dia e a diminuir a inflamação do corpo, contribuindo positivamente para o envelhecimento saudável e a longevidade.

4. Dormir bem

Ter uma boa noite de sono interfere diretamente na qualidade de vida, já que o sono suficiente e com qualidade pode contribuir para a regeneração do corpo, renovação celular, equilíbrio hormonal e função cognitiva.

É durante o sono que acontece a regulação do cortisol e da adrenalina, que são substâncias produzidas pelo corpo responsáveis pelo estresse e alerta. Assim, manter uma boa noite de sono ajuda a diminuir os níveis dessas substâncias no sangue, promovendo o relaxamento e melhorando a qualidade de vida.

Leia também: Como dormir bem: 10 dicas para uma boa noite de sono

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5. Ter momentos de descanso

É importante que mesmo nas rotinas mais exigentes exista um momento de pausa e de descanso, para que a mente e o corpo relaxem e os níveis dos hormônios associados ao estresse possam diminuir.

Além disso, ao adotar momentos de descanso e relaxamento ao longo do dia, ao retornar à atividade, é possível que exista maior disposição e concentração, o que pode aumentar a produtividade, por exemplo, sem que haja sobrecarga.

6. Não fumar e evitar consumo excessivo de álcool

O hábito de fumar e/ ou de consumir bebidas alcoólicas em excesso podem acelerar o processo de envelhecimento, já que aumenta a quantidade de substâncias nocivas ao organismo circulantes e a inflamação, o que pode aumentar o risco de doenças e impactar diretamente na longevidade.

Dessa forma, é interessante evitar o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas para garantir maior qualidade de vida.

7. Evitar o estresse

A médio e longo prazo, o estresse pode aumentar o risco de doenças, como AVC, infarto, pressão alta e depressão, por exemplo, já que interfere diretamente no bom funcionamento do organismo e provoca um desbalanço hormonal.

Assim, é importante adotar algumas estratégias que podem ajudar a relaxar e combater o estresse, como praticar meditação, yoga, caminhada,adotar técnicas de respiração, fazer  uso de calmantes naturais, como passiflora e valeriana, além de realizar sessões de psicoterapia. Dessa forma, é possível ter uma vida mais longa e mais saudável.

Leia também: Como aliviar o estresse: 8 dicas simples

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8. Manter relações sociais

Manter relações saudáveis com familiares e amigos é fundamental para a qualidade de vida, já que promovem a sensação de bem estar, impactando diretamente na longevidade. Além de manter as relações, é também interessante ter tempo de qualidade e praticar atividades prazerosas com essas pessoas, já que ajuda a manter a saúde do corpo e da mente.

9. Estimular o cérebro

Praticar atividades que estimulam a cognição ajudam a diminuir o risco e o impacto de doenças neurodegenerativas que podem surgir com o envelhecimento, como é o caso do Alzheimer, por exemplo, além de contribuir para a memória recente e a longo prazo, capacidade de aprendizado, raciocínio e pensamento.

Assim, é interessante ler um livro ou assistir a um filme e depois contar para outra pessoa, fazer palavras cruzadas, jogar xadrez ou dominó, por exemplo.

Leia também: 6 jogos para estimular o cérebro

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10. Fazer exames de saúde regularmente

Realizar exames de sangue regularmente ajudam a verificar como está o funcionamento do corpo e verificar se há alguma alteração que mereça atenção. Dessa forma, o médico pode iniciar precocemente o tratamento de fatores de risco relacionados a doenças que costumam aparecer à medida que a pessoa envelhece, como pressão e colesterol altos.

Assim, é possível manter a  funcionalidade e a autonomia com o avançar da idade, promovendo a longevidade.

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