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Lesões musculares, tendinites e dores nas articulações fazem parte da rotina de quem treina, independentemente do nível.

Não por acaso, a fotobiomodulação virou uma das terapias mais usadas na medicina do esporte: ela atua onde o corpo mais precisa – nos mecanismos celulares de reparo e regeneração –, oferecendo recuperação mais rápida e menos desconforto.

Como a luz age em músculos e tendões para acelerar a cicatrização

A luz infravermelha penetra nos tecidos mais profundos e estimula funções celulares essenciais à regeneração. Nos músculos, aumenta a produção de energia (ATP), reorganiza fibras lesionadas e reduz a inflamação, encurtando o tempo para que o tecido volte à sua função plena.

Nos tendões, que têm menor vascularização, melhora a microcirculação, diminui a rigidez e ajuda a reparar microfissuras típicas de tendinites crônicas.

Ao modular a dor e reduzir o inchaço, a fotobiomodulação permite ao paciente retomar movimentos antes limitados, evitando perda de força e encurtamentos musculares, comuns em períodos prolongados de repouso.

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Da reabilitação ao retorno seguro ao esporte

Quando associada à fisioterapia e ao treino de força, a luz torna a recuperação mais completa. Há melhora da amplitude de movimento, redução da sensibilidade à dor e ganho gradual de função, o que permite um retorno ao esporte mais seguro e menos sujeito a recaídas.

Para atletas e esportistas recreativos, a fotobiomodulação também é utilizada de forma preventiva, reduzindo a incidência de lesões em períodos de carga elevada. A luz ajuda o corpo a responder melhor aos treinos, recuperando-se mais rápido e com menos inflamação residual.

A tecnologia não substitui a reabilitação tradicional, mas a potencializa. A luz acelera processos que o corpo já realiza naturalmente, oferecendo eficiência, conforto e segurança na jornada para voltar a se mover sem dor.

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*Lara Motta, biomédica, tem PhD em Ciências da Saúde pela Unifesp, professora e pesquisadora em medicina biofotônica da Universidade Nove de Julho, membro da Brazil Health

(Este texto foi produzido em uma parceria exclusiva entre VEJA SAÚDE e Brazil Health)

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