Os neutrófilos são uma das primeiras barreiras do sistema imunológico do nosso organismo. Elas fazem parte do grupo dos leucócitos, ou seja, os glóbulos brancos, correspondendo entre 50% a 70% do total.

Quando o corpo é invadido por algum tipo de agente externo como bactérias, vírus ou fungos, os neutrófilos entram em ação rapidamente, identificando os antígenos e fagocitando ou “engolindo” esses agentes invasores, que são destruídos.

Por esse motivo, os neutrófilos costumam estar presentes em maior quantidade no hemograma quando o organismo é atingido por algum tipo de infecção e inflamação, entre outras patologias como diabetes e eclâmpsia.

Como saber se os neutrófilos estão altos?

Os neutrófilos são medidos por meio de exames de sangue, solicitados por médicos, geralmente quando o paciente apresenta sintomas como tosse, dores, perda de peso, febre ou inchaços. As condições causadoras desses sintomas podem gerar um aumento no número das células de defesa.

Os valores de referência podem variar a depender de cada indivíduo e do laboratório. Por isso, o teste só pode ser avaliado por um médico, que vai levar em conta o método e o laudo do exame, assim como o histórico do paciente.

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De maneira geral, a contagem dessas células em uma pessoa saudável costuma variar de 1 500 ou 1 600 até 8 000 neutrófilos por microlitro de sangue (indicado pelo símbolo µL).

+Leia também: Leucopenia: causas, sintomas e como tratar a queda dos leucócitos

Que problemas de saúde elevam o número de neutrófilos?

Quando os neutrófilos estão altos no sangue, temos um quadro conhecido como como neutrofilia. Diversas doenças e condições podem elevar o número dessas células. As mais comuns incluem:

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Outros problemas de saúde também podem causar neutrofilia, como traumas, queimaduras, estresse e até o excesso de atividades físicas.

Qualquer alteração no hemograma deve ser avaliada pelo médico que solicitou o exame. Ele será o responsável capacitado para interpretar os resultados, considerando os diversos fatores envolvidos, como histórico pessoal e exames prévios.

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Só assim ele poderá realizar o diagnóstico e indicar os possíveis tratamentos, além de sugerir exames complementares caso seja necessário.

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