Cerca de 20 milhões de brasileiros sofrem com arritmias cardíacas — e 20% vivem sem diagnóstico. Isso porque nem sempre é fácil flagrar esses eventos.

“A fibrilação atrial, por exemplo, é intermitente, nunca se sabe quando vai acontecer”, justifica Marco Gutierrez, diretor de informática do Instituto do Coração (InCor).

Atualmente, o holter é o exame prescrito para detectar o problema, mas ele avalia o paciente por 24 horas e os dados são analisados posteriormente.

“Precisávamos de um aparelho que acompanhasse os indivíduos por longos períodos e desse resultados em tempo real”, conta Guilherme Rabelo, diretor de inovação do InCor.

Assim nasceu o sistema Telemonitoramento Remoto Assistido de Arritmia (TRAdA), em teste no hospital paulistano e desenvolvido em parceria com a Lenovo.

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Em tempo real

Sensível e durável

O aparelho conta com dois sensores que captam sinais elétricos do coração por até 30 dias.

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Diário cardíaco

O sistema inclui um aplicativo onde o usuário reporta sintomas como fadiga e palpitações.

Suporte completo

Os sinais são analisados por inteligência artificial e validados por experts em tempo real.

Encaminhamento

Eventos cardíacos geram alertas e a equipe médica entra em contato para orientar cada caso.

+ Leia também: Novidades para o tratamento da arritmia cardíaca

Na hora de tratar

Controle da arritmia inclui remédios e procedimentos

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Medicamentos

Drogas antiarrítmicas ajudam a controlar o ritmo dos batimentos ao retardar impulsos elétricos no coração.

Dispositivos

Marca-passos mantêm a cadência certa quando a frequência cardíaca está abaixo do ideal.

Ablação

Procedimento cauteriza regiões do órgão que disparam os estímulos por trás da arritmia.

Estilo de vida

Atividade física deve ser orientada, e álcool e outras substâncias exigem ainda mais cautela.

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