Lá se foram os tempos em que as crianças cresciam brincando na rua. “Hoje, os jovens passam a maior parte do tempo em ambientes fechados, sem exposição ao sol, o que prejudica a produção de vitamina D”, diagnostica Crésio Alves, presidente do Departamento de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Pensando nisso, a entidade atualizou as diretrizes para suplementação do composto, que agora deve ser feita por toda criança e adolescente de até 18 anos. Antes ela era recomendada apenas no primeiro ano de vida.

A medida visa prevenir problemas ósseos, como o raquitismo, e complicações por infecções respiratórias. A dose diária recomendada é de 600 U.I. e ela pode ser administrada gotas, solução oral ou cápsulas.

“O valor não deve ser excedido, pois altas quantidades de vitamina D podem sobrecarregar os rins e levar à intoxicação”, avisa Alves.

Depois desse período, não é necessário mais tomar o suplemento. Adultos saudáveis, segundo novas diretrizes, não precisam dosar nem ingerir o nutriente.

Continua após a publicidade

+ Leia também: Quem precisa tomar vitamina D? Diretriz atualiza recomendações

Como driblar a deficiência

Falta de vitamina D gera deformações nos ossos, fraqueza muscular e pode piorar infecções respiratórias

Tome sol
A vitamina D é produzida na pele com a exposição aos raios ultravioleta B. Uso de protetor solar não atrapalha o processo.

Continua após a publicidade

Prato cheio
Peixes de águas frias (como salmão, sardinha e atum) contêm a vitamina. Cereiais e laticínios podem ser enriquecidos com ela

Vá ao médico
O pediatra é quem deve indicar a melhor forma de suplementar e a dose. Utilização deve ser feita por via oral, diária ou semanalmente.

Diagnóstico precoce
Fadiga, dificuldade para andar e dores musculares e ósseas são os principais sintomas de carência de vitamina D na juventude.

Continua após a publicidade

+ Leia também: Passar protetor solar causa deficiência de vitamina D?

Acesse as notícias através de nosso app

Com o aplicativo de VEJA SAÚDE, disponível para iOS e Android, você confere as edições impressas na íntegra, e ainda ganha acesso ao conteúdo dos apps de todos os títulos Abril, como Veja, Claudia e Superinteressante.

Compartilhe essa matéria via:

Fonte

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *