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Dentre as opções clássicas da ceia de Natal, o peru, o chester e o tender dividem espaço com o pernil na lista dos preferidos das famílias. Será que o pernil bota a perder todo o esforço da dieta para o verão? Ou, ainda, traz malefícios para a saúde?
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Pernil faz mal?
A resposta mais direta é: não, o pernil não faz mal, desde que seja comido com moderação. A dica não é tão diferente daquela válida para qualquer outro tipo de carne vermelha.
No entanto, dentre as principais opções da ceia, o pernil é uma das que mais contêm sódio e gorduras — compostos que, quando ingeridos em excesso constantemente, estão associados a maiores riscos de doenças cardiovasculares e hipertensão.
Mas nada de desespero: na verdade, o pernil é uma ótima fonte de proteínas. Incluí-lo na dieta — ou no prato da ceia natalina — não vai trazer prejuízos, principalmente se a porção de pernil for acompanhada de verduras e legumes (e até sobra espaço para aquele arroz branco com passas).
O importante é que o ingrediente seja de boa qualidade e, preferencialmente, temperado em casa. Carnes vendidas já temperadas costumam conter ingredientes mais nocivos e uma quantidade bem maior de sódio.
Ainda, quando o assunto é carne de porco, é sempre importante cozinhá-la totalmente. Nunca se deve comer porco cru ou malpassado, pois a carne pode conter parasitas.
E a dieta?
Quanto a isso, vale reforçar: o pernil contém mais gorduras do que outros tipos de carne, como o peru e o chester.
Mas é bom entender: não adianta nada evitar o pernil e beber doses e mais doses de álcool ou comer grandes quantidades de outras carnes ou carboidratos. Um ingrediente isolado nunca é o vilão ou o mocinho da dieta.
Além disso, a alimentação é uma constante. Permitir-se um “mimo” no Natal não vai atrapalhar a dieta, desde que a constância seja mantida no resto do ano.
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