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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) regula as obrigações dos planos de saúde privados. Agora, ela incluiu uma cirurgia robótica no rol de procedimentos que os planos devem cobrir obrigatoriamente: a prostatectomia.

Trata-se da técnica cirúrgica mais moderna para tratar o câncer de próstata. A cirurgia consiste na retirada total da próstata e das vesículas seminais em caso de câncer. É um método minimamente invasivo e muito preciso. Com o auxílio robótico, é possível reduzir sangramentos e diminuir tempo de internação. Os resultados se mostram melhores do que os realizados em cirurgias tradicionais.

A determinação passa a valer em 180 dias, o que significa que o procedimento deve estar disponível nos planos de saúde a partir de abril de 2026.

+Leia também: Câncer de próstata: sintomas, diagnóstico e tratamento

Como conseguir uma cirurgia pelo plano de saúde?

A primeira etapa para marcar uma cirurgia ou procedimento necessário para a manutenção da saúde é fazer uma solicitação inicial. Antes, é preciso ter em mãos os documentos que comprovem o diagnósticos, os registros dos exames de avaliação, e também a requisição médica com justificativa da necessidade da cirurgia.

No caso da cirurgia robótica, a requisição médica deve deixar claro que este é o procedimento mais adequado para o caso. Depois da soliticação, o plano de saúde é obrigado a fornecer informações sobre o andamento do pedido. Uma norma deste ano da ANS definiu que essa atualização deve ser fornecida também online.

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Os planos de saúde são obrigados a oferecer procedimentos que constam no Rol da ANS. Caso o plano negue um exame, uma cirurgia ou qualquer outro procedimento que está na lista da ANS, você deve buscar seus direitos: vale enviar uma reclamação à ouvidoria do plano e uma denúncia à ANS.

Quando o procedimento não consta no rol da ANS mas mesmo assim é necessário para a saúde de um beneficiário do plano de saúde, a via é judicial.

Inovações para combater o câncer de próstata

O câncer de próstata é o mais comum entre homens brasileiros (com exceção do câncer de pele não-melanoma). O Ministério da Saúde afirma que, ainda hoje, mais de 16 mil mortes anuais ocorrem por causa deste câncer.

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No início, o câncer de próstata apresenta sintomas leves, como dificuldades na hora de urinar (como demora em começar e terminar de urinar); presença de sangue na urina; e diminuição do jato de urina. A pessoa também pode sentir necessidade de urinar com maior frequência.

A idade mais avançada, o histórico de câncer na família, e o sobrepso são fatores de risco para desenvolver a doença. A principal prevenção é o rastreio anual em consulta com urologista.

No campo dos tratamentos, além da cirurgia robótica, há novos avanços da ciência para combater o câncer de próstata. As principais partem da combinação de medicamentos: o câncer de próstata difere de outros tipos de câncer porque cada caso se desenvolve de forma diferente. Assim, é difícil apostar em medicações que miram em marcadores específicos do câncer. Mas a intervenção medicamentosa combinada tem mostrado bons resultados, em especial em pacientes que têm um diagnóstico precoce. Novas medicações radioterápicas também tem sido introduzidas no mercado.

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