Pneumonia bilateral é a pneumonia que afeta os dois pulmões, diminuindo a capacidade respiratória, e levando ao surgimento de sintomas, como tosse com muito catarro, febre e dificuldade para respirar.


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Esse tipo de pneumonia pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos, e é mais frequente em pessoas com sistema imune enfraquecido, como bebês ou idosos, ou nos casos de doenças crônicas.

Leia também: Pneumonia: o que é, sintomas, tipos, causas e tratamento

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O tratamento da pneumonia bilateral, também conhecida como pneumonia dupla, normalmente é feito com internamento hospitalar, suporte respiratório e uso de remédios, para diminuir o risco de complicações.


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Sintomas da pneumonia bilateral

Os sintomas da pneumonia bilateral são:

  • Febre superior a 38ºC;
  • Tosse com muito catarro;
  • Dor no peito ao respirar ou tossir;
  • Grande dificuldade para respirar;
  • Aumento da frequência respiratória;
  • Cansaço fácil e intenso.

Além disso, outros sintomas são coloração azulada ou arroxeada das unhas ou lábios, alteração dos níveis de consciência ou confusão mental, devido à falta de oxigênio. Saiba identificar todos os sintomas de pneumonia.

É muito importante procurar o pronto-socorro imediatamente, sempre que surgem sintomas de pneumonia bilateral, para iniciar o tratamento rapidamente e evitar complicações.

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Veja com a biomédica microbiologista Marcela Lemos como reconhecer os sintomas da pneumonia bilateral:

PNEUMONIA: os sintomas que você tem que conhecer


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Pneumonia bilateral é grave?

A pneumonia bilateral é grave pois provoca uma inflamação nos alvéolos pulmonares, que podem se encher de líquido ou pus, diminuindo a capacidade respiratória.

Como consequência disso, há diminuição da quantidade de oxigênio circulante no organismo, incluindo no cérebro, o que pode levar a alteração no nível de consciência da pessoa.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da pneumonia bilateral é feito pelo clínico geral ou pneumologista, através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e do exame físico.

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Além disso, o médico deve realizar o exame de oximetria ou gasometria para verificar os níveis de oxigênio no sangue e solicitar exames como raio X tórax ou tomografia computadorizada. Entenda como é feita a gasometria.

Outros exames que podem ser solicitados são exames de sangue, teste do escarro, broncoscopia e cultura do líquido pleural, para identificar a infecção e qual o microrganismo que está causando a pneumonia bilateral.

Leia também: Exame de escarro: o que é, para que serve e como é feito

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Possíveis causas

A pneumonia bilateral é causada por uma inflamação nos dois pulmões devido a infecção por vírus, bactérias ou fungos.

Esses microrganismos podem ser transmitidos de uma pessoa para outra através das gotículas respiratórias que são liberadas quando a pessoa doente tosse, espirra ou fala, por exemplo.

Leia também: Como é o contágio da pneumonia (e como prevenir)

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Quem tem maior risco

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolvimento da pneumonia nos dois pulmões, como:

  • Idade, sendo mais comum em crianças com menos de 2 anos e idosos;
  • Desnutrição;
  • Hábito de fumar ou fumante passivo;
  • Doenças crônicas, como diabetes, anemia ou doenças cardíacas;
  • Asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou fibrose cística.

Além disso, condições neurológicas que causam dificuldade de engolir, como AVC, ou o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, também aumentam o risco de pneumonia bilateral.

Esses fatores podem deixar o sistema imunológico mais enfraquecido, o que dificulta a ação do sistema de defesa do organismo a combater os microrganismos. 

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Como é feito o tratamento

O tratamento para pneumonia bilateral deve ser orientado pelo pneumologista, de acordo com a causa e a gravidade da pneumonia.

Os principais tratamentos para pneumonia bilateral são:

1. Internamento hospitalar

O internamento hospitalar é indicado quando a pessoa tem grande dificuldade para respirar, baixa oxigenação no corpo, pressão baixa, comprometimento da função renal ou confusão mental.

Nesses casos, a pessoa é monitorada constantemente, além de receber oxigênio através de cateter nasal ou máscara para melhorar os níveis de oxigênio no sangue e antibióticos na veia.

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Após a alta, o tratamento com antibiótico deve ser continuado por pelo menos 1 semana ou de acordo com a recomendação do pneumologista.

2. Remédios para pneumonia bilateral

Os remédios para pneumonia bilateral variam de acordo com sua causa, sendo os principais:

  • Antibióticos, como levofloxacino ou a claritromicina, para pneumonia bacteriana;
  • Antivirais, como oseltamivir ou zanamivir, em alguns casos graves de pneumonia causada por vírus;
  • Antifúngicos, como voriconazol, anfotericina B, caspofungina, sulfametoxazol e fluconazol, para pneumonia causada por fungos.

Além disso, o médico deve recomendado o uso de analgésicos ou anti-inflamatórios, como paracetamol ou ibuprofeno, para baixar a febre e aliviar a dor.

Leia também: 8 antibióticos para pneumonia (e outros tratamentos)

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3. Fisioterapia respiratória

A fisioterapia respiratória para pneumonia bilateral é muito importante no tratamento pois ajuda a melhorar a respiração, as trocas gasosas e a eliminar o catarro das vias aéreas.

Esse tipo de tratamento é feito pelo fisioterapeuta com exercícios que ajudam a fortalecer os músculos respiratórios.

Leia também: Fisioterapia respiratória: para que serve e como fazer (com exercícios)

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4. Autocuidados para pneumonia bilateral

Os autocuidados para pneumonia bilateral são:

  • Repouso durante o tratamento;
  • Beber bastante água, para manter o corpo hidratado;
  • Fazer nebulização com água potável, conforme orientação do médico;
  • Evitar espaços públicos ou com muita poluição;
  • Utilizar máscaras de proteção sempre que necessário.

Além disso, é recomendado ter uma alimentação anti-inflamatória, consumindo alimentos ricos em ômega 3 e vitamina E.

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Pneumonia bilateral tem cura?

A pneumonia bilateral tem cura quando o tratamento é iniciado rapidamente com orientação do pneumologista.

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Possíveis complicações

A pneumonia bilateral pode causar complicações como:

  • Insuficiência respiratória;
  • Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA);
  • Derrame pleural ou abscessos pulmonares;
  • Bacteremia, infecção generalizada ou sepse;
  • Problemas cardíacos;
  • Insuficiência renal.

As complicações da pneumonia bilateral são mais comuns de surgir quando o tratamento não é iniciado rapidamente ou a pessoa possui fatores de risco.

Por isso, é importante procurar o pronto-socorro sempre que surgirem sintomas de pneumonia bilateral para iniciar o tratamento rapidamente e evitar complicações que podem colocar a vida em risco.

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