A polimiosite não é uma condição tão conhecida, justamente por ser considerada uma doença rara.

Essa variação da miosite, uma inflamação crônica dos músculos, acaba afetando várias partes do corpo ao mesmo tempo (daí o “poli”), gerando grande sofrimento e prejudicando a qualidade de vida.

Entenda mais sobre esse problema e quando ele surge.

O que é e como surge a polimiosite?

A polimiosite é uma doença autoimune, o que significa que esse problema surge quando o sistema imunológico acaba atacando o próprio corpo por engano. Infelizmente, ainda não há clareza a respeito do que faz esse problema surgir em muitos casos, inclusive, ele é caracterizado como idiopático, termo que se refere a algo sem uma causa conhecida.

Sabe-se, porém, que a polimiosite é mais comum em pessoas que já têm outras doenças autoimunes, como lúpus ou artrite reumatoide.

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Também parece haver uma relação de “gatilho” entre algumas infecções virais e bacterianas e o surgimento de um quadro de polimiosite, mas, novamente, não está claro por que algumas pessoas desenvolvem o problema e outras que passaram pelo mesmo quadro infeccioso saem ilesas.

Qual o diagnóstico da polimiosite?

Como causa dores musculares em várias partes do corpo, a polimiosite pode ter um diagnóstico desafiador, dependendo da forma como se manifesta e da experiência do médico que se depara com o caso.

Para identificar corretamente o quadro, é necessário um exame físico que leve em conta aspectos como a perda de força muscular e a dor ao realizar determinados movimentos.

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Exames de sangue em busca de enzimas características do processo inflamatório e outros testes, como a ressonância magnética e a eletroneuromiografia, costumam ser necessários para fechar o diagnóstico e determinar o melhor curso de tratamento.

Como tratar a polimiosite?

O melhor tratamento varia de acordo com as características individuais de cada paciente, e deve ser definido em conjunto com o médico que cuida do caso (normalmente, indica-se um reumatologista). Com frequência, a abordagem é multidisciplinar.

Medicamentos corticosteroides costumam ser empregados para lidar com a dor. Conforme o caso, também podem ser indicados imunossupressores.

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A condição afeta também as capacidades de mobilidade e acaba acarretando em uma perda de massa muscular, exigindo o envolvimento adicional de fisioterapeutas e nutricionistas para lidar com esses impactos. A doença não tem cura, tornando necessário seu manejo contínuo para manter a qualidade de vida.

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