Os óleos vegetais são ingredientes importantes para a culinária dos brasileiros. No mercado nacional, há uma boa variedade de opções que vai dos mais conhecidos, como o óleo de girassol e o de soja, até outras alternativas menos famosas, como o óleo de amendoim.

Obtidos principalmente a partir de sementes ou plantas, cada um possui características e valores nutricionais próprios, que podem ser alterados durante o uso na cozinha.

Confira o que você deve saber antes de escolher o seu óleo e utilizá-lo.

Qual a diferença entre os óleos vegetais?

Na hora de adquirir um óleo para cozinhar, observe o rótulo do produto. Uma das primeiras informações que você irá encontrar é a indicação para mante-lo num local fresco e sem exposição à luz.

Mas o que isso tem a ver com a gordura? A luz e a temperatura ambiente já são suficientes para iniciar um processo conhecido como oxidação lipídica. No entanto, isso acontece de forma bem lenta.

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Na hora de cozinhar, com o aumento da temperatura, esse processo ganha muita velocidade. Durante a oxidação lipídica, as moléculas da gordura reagem com o oxigênio formando compostos de degradação.

Por este motivo, é importante saber qual tipo de gordura está presente no óleo: trata-se de um fator determinante para as alterações que o líquido pode sofrer. O teor de acidez do óleo também é um bom indicativo sobre o quanto ele pode se degradar durante esse processo.

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Quais os melhores óleos para cozinhar?

Assim, resta a dúvida: qual óleo utilizar na cozinha? A resposta não é simples e, na verdade, depende do que você deseja preparar e como.

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A resposta mais “saudável” costuma ser o azeite de oliva. No entanto, esse óleo não suporta temperaturas muito elevadas. Não é que você não possa utilizá-lo na cozinha, mas ele tende a perder seus principais componentes se for utilizado, por exemplo, para frituras. Com isso, deixa de ser tão vantajoso – o que pode render um desperdício de um dos óleos mais caros do mercado. O uso ao natural, em temperatura ambiente, é o mais eficaz para aproveitar seus benefícios.

Outro exemplo parecido é o óleo de girassol, que também apresenta um baixo ponto de fumaça. Por isso, a melhor forma de tirar proveito é em cozidos ou refogados.

Quando o assunto são frituras, os óleos de milho, soja e canola são resistentes a temperaturas um pouco mais elevadas, sendo os mais indicados para receitas assim.

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O óleo de coco tem um baixíssimo ponto de fumaça, enquanto o azeite de dendê aguenta altas temperaturas, mas nenhum dos dois é uma boa opção para uso recorrente. Ambos apresentam grandes níveis de gorduras saturadas, cujo consumo eleva o risco de problemas cardiovasculares.

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