A radiestesia é uma prática que usa instrumentos, como varetas e pêndulos, para detectar supostas energias ou vibrações em pessoas, lugares e objetos, além de ser usada para buscar água, minerais ou respostas sobre a saúde.


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Embora essa técnica seja uma tradição em diferentes culturas, é considerada uma pseudociência pela comunidade médica e científica. Isso porque não existe evidência científica que demonstre sua eficácia em áreas clínicas ou de diagnóstico.

É essencial enfatizar que a radiestesia não deve substituir métodos de diagnóstico médico cientificamente comprovados ou tratamentos convencionais. Organizações de saúde e pesquisas científicas destacam a importância de sempre consultar um profissional certificado para diagnosticar e tratar qualquer problema de saúde.


Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

A radiestesia é usada principalmente para:

  • Busca por água subterrânea (radiestesistas);
  • Tentativa de detectar objetos ou minerais na terra;
  • Resposta a perguntas pessoais ou de saúde;
  • Avaliação de supostos “campos energéticos” em casas ou espaços;
  • Práticas alternativas relacionadas ao bem-estar e à espiritualidade.

Entretanto, os principais usos atribuídos à radiestesia não têm evidência científica.

Por isso, autoridades médicas, como a Mayo Clinic, a Universidade Nacional Autônoma do México e outras entidades, não recomendam a radiestesia como método diagnóstico ou terapêutico e sua função se limita ao âmbito das crenças pessoais e da exploração espiritual.

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Radiestesia terapêutica

A radiestesia terapêutica é uma variante da radiestesia, sendo usada como técnica alternativa e complementar para “diagnosticar” e “equilibrar” o estado energético de uma pessoa.

Os praticantes utilizam um pêndulo ou varetas de radiestesia para detectar supostos desequilíbrios na energia vital, interpretando os movimentos dos instrumentos para tomar decisões sobre a saúde emocional, física ou espiritual da pessoa.

Nesse contexto, o radiestesista terapêutico afirma ser capaz de identificar áreas corporais ou emocionais afetadas e realiza “harmonizações energéticas” ou recomendações de bem-estar utilizando pêndulo, varetas de radiestesia ou objetos pessoais, embora nenhuma dessas práticas tenha validade científica comprovada.

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Instrumentos usados

Na radiestesia, os principais instrumentos usados ​​para “detectar energias” são:

1. Pêndulos na radiestesia

O pêndulo é outro instrumento tradicional, consistindo num pequeno peso suspenso por um fio ou corrente. Pode ser feito de cristal, metal, pedra ou madeira, e é escolhido de acordo com a preferência do praticante.

Na prática da radiestesia, o pêndulo é segurado verticalmente e espera-se que oscile de diferentes formas em resposta a perguntas ou estímulos.

Os movimentos mais comuns são a rotação em círculo, o movimento para frente e para trás ou para os lados. Nesse contexto, cada tipo de movimento é associado a uma resposta afirmativa, negativa ou desconhecida.

A ciência explica esse fenômeno pelo efeito ideomotor, onde pequenas contrações musculares inconscientes do aplicador fazem o pêndulo se mover.

Atualmente, não existem estudos científicos que validem a capacidade do pêndulo de fornecer resultados confiáveis ​​ou reproduzíveis.

2. Varetas de radiestesia

Existem diferentes tipos de varetas de radiestesia, sendo as mais comuns as em forma de L e as em forma de Y. As varetas em forma de L geralmente são feitas de metal e têm duas partes separadas, uma em cada mão. As varetas em forma de Y geralmente são feitas de madeira ou plástico.

Essas varetas são usadas para procurar supostas mudanças energéticas no ambiente. De acordo com os praticantes, quando as varetas se cruzam, indica a presença de uma suposta perturbação energética ou a localização de um elemento procurado. Quando as varetas se abrem, indicam que nenhuma mudança relevante foi detectada.

No entanto, os movimentos das varetas podem ser explicados por movimentos micromusculares involuntários do aplicador, um fenômeno conhecido como “efeito ideomotor”, e até o momento, não há evidências científicas que confirmem a detecção de energias.

Cuidados

Os principais cuidados sobre o uso da radiestesia incluem:

  • Não deve ser usada para substituir diagnósticos ou tratamentos médicos prescritos por profissionais de saúde;
  • Não é recomendada para pessoas com doenças mentais ou em estado de vulnerabilidade emocional;
  • Pode levar a erros ou atrasar o tratamento de doenças, quando priorizada sobre a medicina baseada em evidências;
  • O uso prolongado ou dependente pode gerar falsas expectativas ou efeitos placebo.

Não existem relatos de danos físicos diretos decorrentes do uso de varetas ou pêndulos de radiestesia. No entanto, existem riscos indiretos devido à omissão de cuidados médicos adequados.

Algumas publicações institucionais alertam para o perigo potencial de se abandonar os tratamentos médicos comprovados, em favor de práticas não comprovadas, como a radiestesia.

Diferença entre radiestesia e radiônica

A radiônica é feita com o uso de gráficos específicos para “equilibrar” e “harmonizar” as energias, focando na transmissão de energias de cura ou reparo. 

Já a radiestesia é aplicada com o uso de pêndulos ou varetas para “detectar energias” ou vibrações em pessoas, lugares e objetos, e para buscar água, minerais ou respostas sobre a saúde.

No entanto, é importante ressaltar que ambas as práticas não possuem evidência e, por isso, não devem substituir o diagnóstico e o tratamento médico comprovado cientificamente.

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