O enfisema pulmonar é muito conhecido há décadas como uma consequência do uso recorrente do cigarro.

No começo de 2025, a morte do cineasta David Lynch, como consequência de um enfisema, voltou a chamar atenção para a doença que, hoje em dia, não costuma mais ser citada de forma separada, mas em conjunto com a bronquite crônica.

Juntos, o enfisema pulmonar e a bronquite crônica compõem a chamada doença pulmonar obstrutiva crônica, ou DPOC.

+Leia também: O que é a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)?

O que é o enfisema pulmonar?

O enfisema pulmonar é uma doença em que os alvéolos são danificados. Os alvéolos são a parte final dos brônquios, uma estrutura do pulmão por onde o oxigênio é absorvido pela corrente sanguínea.

Os alvéolos perdem progressivamente sua função quanto mais expostos são a substâncias como fumaça e gases poluentes. Apesar de a poluição atmosférica extrema poder levar a casos de DPOC, a imensa maioria dos pacientes com essa condição têm histórico de tabagismo. Ou seja, não fumar continua sendo a melhor forma de prevenir o quadro.

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Dependendo da gravidade do enfisema pulmonar, a pessoa começa a ter sintomas que vão muito além das dificuldades respiratórias propriamente ditas. Como há uma menor disponibilidade de oxigênio para o corpo de modo geral, a função de outros órgãos também pode ser afetada.

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Quais os sintomas do enfisema pulmonar?

Pessoas com enfisema (ou DPOC) costumam apresentar inicialmente sintomas claramente relacionados à dificuldade respiratória, que incluem tosse crônica e falta de ar, em especial em momentos de mais esforço físico.

Com o tempo, surgem outras manifestações como aumento da produção de muco, dor no peito e cansaço extremo que pode ocorrer mesmo quando a pessoa não está fazendo esforço físico. Fora dos pulmões, o impacto mais perceptível costuma envolver o aparecimento de sintomas cardíacos.

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Como tratar o enfisema pulmonar?

Quando uma pessoa é diagnosticada com enfisema pulmonar, a primeira medida é interromper a exposição aos gases danosos aos pulmões que originaram o problema. Para a maioria dos pacientes, que costumam ser fumantes, isso envolve abandonar o cigarro.

Além da mudança de hábitos, o tratamento específico varia de acordo com a gravidade da DPOC. Medicamentos broncodilatadores e anti-inflamatórios podem ajudar em casos mais leves, enquanto pessoas com dificuldades maiores podem necessitar de suplementação de oxigênio.

Em casos muito graves, a única alternativa pode ser um transplante de pulmão, mas a elegibilidade do paciente para receber o órgão depende de uma série de fatores individuais que variam caso a caso.

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