Azedinha é o nome popular usado para se referir a algumas plantas, principalmente a espécie Rumex acetosa. Também chamada de vinagreira ou azeda-brava pelos brasileiros, a planta é nativa da Europa e da Ásia. Ela é considerada uma PANC: uma planta alimentícia não convencional.
Como o nome já indica, a planta é conhecida por seu marcante sabor ácido. É uma das PANCs mais consumida no país, em parte devido à sua versatilidade: pode ser ingerida crua ou cozida, preparada em forma de saladas ou refogados, e ainda servir como ingrediente de sucos, molhos e sopas.
Além dos vários usos possíveis, a azedinha proporciona vários benefícios à saúde. A hortaliça é rica em minerais e vitaminas, e é utilizada por suas propriedades medicinais desde a antiguidade.
+Leia também: Essa história é PANC: o valor das plantas alimentícias não convencionais
Azeda mas benéfica
A azedinha se destaca por ser uma planta com grande teor de ferro, potássio e magnésio. No ranking das verduras, a PANC ultrapassa inclusive o espinafre e a couve quando se trata de concentração desses nutrientes.
A vitamina C é outro composto presente na planta, que ainda contém boas quantidades de polifenóis, como taninos e resveratrol – antioxidantes que combatem os radicais livres, que são associados a maior risco de doenças crônicas e de câncer.
Outros efeitos do consumo da azedinha são:
- É fonte de fibras, minerais e vitaminas;
- Tem ação diurética e adstringente;
- Pode auxiliar no tratamento de problemas respiratórios;
- Tem propriedades anti-inflamatórias;
- Pode ajudar a melhorar problemas digestivos;
- Aumenta o apetite.
Alguns cuidados nas receitas
Apesar dos diversos benefícios, a azedinha deve ser ingerida com moderação, principalmente por pessoas que sofrem de problemas renais, reumatismo ou gota. A recomendação se deve pela presença de ácido oxálico na planta, substância tóxica em grandes quantidades.
Por isso, também é preciso ter cuidado para não exagerar na quantidade das folhas para o preparo de sucos.
O uso medicinal de qualquer planta só deve ser realizado com orientação médica, e jamais substitui a utilização de medicamentos prescritos.
Compartilhe essa matéria via:
